Tecnologia assistiva cresce 20% durante a Covid

23/09/2020

A consequência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. Estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos e que um em vinte daqueles que sofreram uma queda sofram uma fratura ou necessitem de internação. Dentre os mais idosos, com 80 anos ou mais, 40% cai a cada ano. Dos que moram em asilos e casas de repouso, a frequência de quedas é de 50%. A prevenção de quedas é tarefa difícil devido à variedade de fatores que as predispõem.

A distribuição das causas difere entre idosos institucionalizados e os não-institucionalizados. As quedas entre os moradores de asilos e casas de repouso são em decorrência de distúrbios de marcha, equilíbrio, vertigem e confusão mental, enquanto que pessoas não institucionalizadas tendem a cair por problemas ambientais, seguidos de fraqueza/distúrbios do equilíbrio e marcha, "síncope de pernas", tontura/vertigem, alteração postural/hipotensão ortostática, lesão do Sistema Nervoso Central, síncope e outras causas.

Por conta da quarentena, as pessoas com mobilidade reduzida passaram a adaptar as residências e, com isso, aquecer a indústria que não foi contaminada pela Covid 19. O setor movimenta R$ 5,5 bilhões ao ano. Apenas um fabricante do interior paulista registrou aumento nas vendas e já estima um faturamento de R$ 22 milhões para 2021. RJ, RS, SP E MG são os Estados que mais consomem produtos de acessibilidade. Do interior paulista Campinas e Ribeirão Preto predominam o consumo.

Nesse período de isolamento, apenas bengala, cadeira de roda e andador não bastam. Em confinamento, esse público trocou as calçadas pelo o lar, o que resultou uma corrida nas compras de produtos para residências acessíveis. Essa tendência, que também foi estimulada pelo Covid -19, fez a Planeta Acessível, maior fabricante brasileiro do segmento, aumentar a produção para atender a demanda de barras de apoio, alarme para banheiro e placas de sinalização. "O maior consumo anteriormente era mais proveniente de construtoras, órgãos públicos e agências bancárias.

A pandemia alterou o comportamento dos brasileiro e o perfil mudou para o usuário que pretende evitar quedas domésticas", comenta o CEO da marca, Marcelo Ferreira, ao informar que a pessoa com deficiência está sujeita a maior risco de queda, sobretudo, em razão das fragilidades físicas, notadamente àquelas que resultam em insuficiência e/ou dificuldade respiratória.

FONTE : https://www.into.saude.gov.br/

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